quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

QUESTIONÁRIO DA MATÉRIA DE A2

ESTUDO DA A2 DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL


1-QUAIS SÃO OS PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO?


R: 1º DILATAÇÃO, 2º EXPULSÃO, 3º DEQUITAÇÃO, 4º 1ª HORA APÓS A SAÍDA DA PLACENTA (GREENBERG).


2-DESCREVA O 4º PERÍODO OU PERÍODO DE GREENBERG:


R: É DEFINIDO COMO A 1º HORA APÓS A SAÍDA DA PLACENTA, PERÍODO DAS HEMORRAGIAS, PODE APRESENTAR COMPLICAÇÕES QUE SOLICITAM HABILIDADE E CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO, NO INTUITO DE DETECTÁ-LAS PRECOCEMENTE.


3- COMO DEVE SER A ALIMENTAÇÃO E A HIDRATAÇÃO DURANTE O PARTO?


R: A ABSORÇÃO GÁSTRICA E O PERISTALTISMO DIMINUEM DURANTE O PARTO, ENTÃO SE RECOMENDA SUSPENDER A INGESTA DE ALIMENTOS SÓLIDOS E DE DIFÍCIL ABSORÇÃO, POIS DENTRE AS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES, PODE ACARRETAR RISCO CIRÚRGICO. CONTUDO, A RESTRIÇÃO INTENSA COM RELAÇÃO À INGESTA ORAL PODE PROVOCAR DESIDRATAÇÃO E CETOSE, SENDO ASSIM, O IDEAL É QUE SE OFEREÇAM FLUIDOS ORAIS E ALIMENTOS LEVES A MULHER.


4- O QUE É PUERPÉRIO?


R: É O PERÍODO EM QUE AS MODIFICAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS, PROVOCADAS PELA GRAVIDEZ E PARTO NO ORGANISMO DA MULHER, RETORNAM À SITUAÇÃO DO ESTADO PRÉ-GRAVÍDICO.


5- QUANDO COMEÇA O PUERPÉRIO E QUANTO TEMPO DURA?


R: INICIA-SE UMA A DUAS HORAS DEPOIS DA SAÍDA DA PLACENTA E TEM TÉRMINO IMPREVISTO, DEPENDENDO DO PERÍODO DE LACTÂNCIA E DO RETORNO DOS CICLOS MENSTRUAIS.


6- QUAIS SÃO OS TIPOS DE PUERPÉRIO?


R: IMEDIATO [DO 1º AO 10º DIA]

TARDIO [DO 11º AO 42º DIA]

REMOTO [A PARTIR DO 43º DIA]


7- COMO É O COMPORTAMENTO DO ÚTERO APÓS O PARTO?


R: APÓS O PARTO O ÚTERO ATINGE A CICATRIZ UMBILICAL, REGREDINDO EM TORNO DE 1 cm AO DIA. INICIALMENTE SURGEM OS LÓQUIOS SANGUÍNEOS (ATÉ O 5º DIA), EM VOLUME VARIÁVEL, SEMELHANTE À MENSTRUAÇÃO. A PARTIR DO 5º DIA SÃO SEROSSANGIÍNEO E POR VOLTA DO 10º DIA SE TORNA SEROSO. O ODOR É CARACTERÍSTICO, MAS QUANDO FÉTIDO SUGERE INFECÇÃO.


8- PORQUE AS ALTERAÇÕES DE HUMOR DEVEM SER OBSERVADAS?


R: AS ALTERAÇÕES HUMORAIS, COM LABILIDADE EMOCIONAL, PODEM SINALIZAR APATIA OU PSICOSE PUERPERAL.


9- ELABORE ALGUNS CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A PUÉRPERA:

R:

  • Estimular a deambulação precoce.

  • Estimular o banho de chuveiro. Não há necessidade de antissépticos na região perineal.

Em casos de cesáreas pode-se molhar o curativo e renovar no primeiro dia devendo permanecer descoberto a partir do 2° dia.

  • É recomendado o uso de sutiã.

  • Atenção à involução uterina e à ferida cirúrgica.

  • Inspecionar região perineal com atenção aos lóquios. Edema, equimoses e hematomas implicam na necessidade de aplicação de frio no local.

  • Pesquisar sinais de trombose venosa profunda.



10- POR QUANTO TEMPO O ALEITAMENTO MATERNO É RECOMENDADO?


R: O ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO É COMENDADO POR UM PERÍODO DE 6 MESES.


11- QUAIS SÃO AS VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA O R.N.?


R: O leite materno protege contra doenças alérgicas, diversos tipos de câncer, desnutrição, diabetes mellitus, doenças digestivas, doenças crônicas como osteoporose, doença cardiovascular e ateroesclerose, obesidade, meningites, sarampo e outras doenças infecciosas, doenças respiratórias e otites, doenças do trato urinário e cáries. E ainda promove melhor desenvolvimento neuro-psicomotor infantil e cognitivo, aumenta o QI, promove melhor padrão cardiorrespiratório durante a alimentação, melhor resposta às imunizações e melhor equilíbrio emocional.


12- QUAIS SÃO AS VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A MÃE?


R: A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa, tem diminuição mais rápida do volume do útero, corre menor risco de hemorragia no pós-parto, ter anemia, contrair câncer de mama e de ovário, é menos propensa à osteoporose, volta ao peso normal mais rapidamente e está protegida de engravidar.


13- QUAIS SÃO AS VANTAGENS ECONÔMICAS DO ALEITAMENTO MATERNO?


R: O leite que a mãe produz é suficiente para alimentar o filho até os seis meses de idade, sem necessidade de gastos com água, gás, bicos, mamadeiras, sabão, açúcar, embalagens etc.





14- DESCREVA O LEITE MATERNO:


R: É O ALIMENTO IDEAL DO R.N., RICO EM ANTICORPOS [IgA], MACRÓFAGOS, POLIMORFOSNUCLEARES E LINFÓCITOS, FATOR BÍFIDO E LACTOFERRINA, CONTEM FATOR DE CRESCIMENTO.

O LEITE SOFRE ALTERAÇÕES EM SUA COMPOSIÇÃO, EM RELAÇÃO AO INÍCIO E FIM DA MAMADA. O LEITE DO COMEÇO HIDRATA E “MATA A SEDE” E O DO FIM É RICO EM GORDURA “ENGORDA”.


15- QUAIS SÃO OS REFLEXOS PRINCIPAIS DOS BEBÊS?


R: BUSCA E APREENÇÃO, SUCÇÃO E DEGLUTIÇÃO.


16- EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA DA MAMADA NOTURNA:


R: DURANTE A NOITE A PRODUÇÃO DE PROLACTINA É MAIOR, ENTÃO A MAMADA NOTURNA É IMPORTANTE PARA QUE, ALÉM DE DEIXAR O BEBÊ ALIMENTADO, TRANQUILO E PRONTO PARA O SONO, EVITA O ACÚMULO DE LEITE “VELHO” NAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS, EVITANDO COMPLICAÇÕES COMO A MASTITE, O QUE OCASIONA A LIBERAÇÃO DE MAIS PROLACTINA E POR CONSEGUINTE A PRODUÇÃO RENOVADA DE LEITE PARA A PRÓXIMA MAMADA.


17- EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA DA OCITOCINA:


R: É PRODUZIDA ANTES OU DURANTE A MAMADA, CAUSA O REFLEXO DE EJEÇÃO DO LEITE DAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS E AINDA CAUSA O REFLEXO DE CONTRAÇÃO UTERINA.


18- QUAIS SINAIS INDICAM QUE O BEBÊ FEZ A PEGADA CORRETA A MAMA?


R:

  • Queixo do bebê toca a mama;

  • Sua boca esta bem aberta;

  • Seu lábio inferior está virado para o lado de fora;

  • Pode-se ver mais da aréola acima do que embaixo da sua boca.


19- QUE FATORES LEVAM A PEGADA INCORRETA DA MAMA?


R:

  • Uso de mamadeiras e chupetas;

  • Mães inexperientes;

  • Dificuldades funcionais:

    • Bebê muito pequeno,

    • Mamilos plano e invertido;

    • Seios ingurgitados.

  • Falta de apoio





20- DESCREVA O INSTRUMENTO USADO PARA A AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO DO TRABALHO DE PARTO E SEUS RESPECTIVOS ITENS:


R: O partograma é um gráfico de acompanhamento da evolução clínica do primeiro período, analisando graficamente a evolução clínica. Inicia-se o registro no partograma a partir da comprovação da fase ativa do trabalho de parto.

A fase ativa caracteriza-se pelo período de dilatação rápida, velocidade da dilatação 1,2 cm por hora - e padrão contrátil regular e doloroso.


21- CITE OS SINAIS DE TRABALHO DE PARTO:


R: MÍNIMO DE 3 CONTRAÇÕES EM UM PERÍODO DE 10 MINUTOS;

PERDA DE LÍQUIDOS POR VIA TRANSVAGINAL;

DORES ABDOMINAIS INTENSAS;

FETO EM POSIÇÃO CEFÁLICA;

BCF NORMAIS;

SINAIS VITAIS DA PARTURIENTE ELEVADOS.


22- DESCREVA O EXAME FÍSICO DO ENFERMEIRO A PUÉRPERA:


R: PALPAÇÃO ABDOMINAL COM O OBJETIVO DE AVALIAR A ALTURA UTERINA;

OBSERVAÇÃO DA COLORAÇÃO, ODOR E CONSISTÊNCIA DO LÓQUIOS;

AVALIAÇÃO DAS MAMAS, QUANTO AO VOLUME, INTEGRIDADE E DISPOSIÇÃO DOS MAMILOS (OBSERVAR SE HÁ INGURGITAMENTO);

AVALIAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA, QUANTO A PRESENÇA DE SECREÇÕES E QUANTO A CICATRIZAÇÃO;

AVALIAR O ESTADO FÍSICO, EMOCIONAL E PSICOLÓGICO;

AVALIAR O NÍVEL DA P.A., FREQUÊNCIA CARDÍACA E TEMPERATURA AXILAR.


23- CITE 5 COMPLICAÇÕES PUERPERAIS E SUAS RESPECTIVAS PREVENÇÕES:


R: ENDOMETRITE – OCORRE PRINCIPALMENTE NO LOCAL ONDE A PLACENTA NASCE E SE ESPALHA PELO ENDOMÉTRIO, PARA SE EVITAR DEVE-SE REALIZAR A ASSEPSIA NO PROCESSO CIRÚRGICO CORRETAMENTE, DEVE SER REALIZADA A LAVAGEM DAS MÃOS DA PUÉRPERA E DA EQUIPE.

INFECÇÃO URINÁRIA – OCORRE PELA ENTRADA DE MICROORGANISMOS AGRESSIVOS NO TRATO URINÁRIO, PARA SE EVITAR DEVE-SE USAR O MÍNIMO DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS COMO O CATETERISMO CERVICAL, DEVE-SE REALIZAR A HIGIENE CORPORAL ESPECÍFICA DO ÂNUS, PERÍNEO E VAGINA.

INFECÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA – PODE SER EVITADO REALIZANDO A ASSEPSIA NO MOMENTO DA CIRURGIA E NO CURATIVO, EVITANDO MANTER CURATIVOS SUJOS E MOLHADOS.

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA – OCORRE DEVIDO A DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA E PODE-SE EVITAR COM A ELEVAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES AO DEITAR E ESTIMULAÇÃO DA DEAMBULAÇÃO.

HEMORRAGIA PÓS-PARTO – CARACTERIZADA PELA PERDA DE MAIS QUE 500 ml DE SANGUE DURANTE E APÓS O PARTO. O ENFERMEIRO PODE EVITAR ISSO REALIZANDO A MASSAGEM UTERINA E ADMINISTRANDO OCITOCINA (SE PRESCRITO) PARA ESTIMULAR AS CONTRAÇÕES UTERINAS E COM ISSO POSSIBILITAR A VASOCONSTRIÇÃO, ENCERRANDO A PERDA SANGUÍNEA.



QUESTIONÁRIO DA MATÉRIA DE A1

1 - QUAIS SÃO OS PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO?


PRIMEIRO PERÍODO – DILATAÇÃO - é o intervalo desde o início do trabalho de parto até a completa dilatação.


SEGUNDO PERÍODO – EXPULSÃO - compreende o período entre a dilatação completa e o desprendimento do feto.


TERCEIRO PERÍODO – DEQUITAÇÃO, DELIVRAMENTO OU DEQUITADURA – É o período de tempo entre a expulsão do feto e a expulsão da placenta.


QUARTO PERÍODO - é a primeira hora após a expulsão da placenta.


2 – PARA QUE SERVE A ANAMNESE?


A anamnese, a avaliação dos dados do cartão de pré-natal e o exame obstétrico devem possibilitar além do diagnóstico do trabalho de parto, a identificação de eventuais situações de risco.


* O QUE É PRÉ-NATAL?


É O acompanhamento dedicado a mulher e ao bebê durante todo o período gestacional. Neste acompanhamento o deve-se dar instruções à futura mamãe, como cuidados com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos e outras bem como a realização de exames.


3 – CITE ITENS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS NA ANAMNESE.


  1. Nº de gestações anteriores;

  2. Cirurgias prévias ou não, características das gestações e partos anteriores;

  3. História de patologias prévias e seu tratamento;

  4. História familiar e antecedentes.


4 – EM QUE SITUAÇÃO SE DIAGNOSTICA O TRABALHO DE PARTO?


Contrações uterinas regulares de um a cada 3 a 5' e dilatação cervical maior ou igual a 3 cm com colo fino e apagado.


5 – COMO SE AVALIA A EVOLUÇÃO CLÍNICA DO PRIMEIRO PERÍODO?


O partograma é um gráfico de acompanhamento da evolução clínica do primeiro período, analisando graficamente a evolução clínica. Inicia-se o registro no partograma a partir da comprovação da fase ativa do trabalho de parto.


6 – QUAIS SÃO OS SINAIS DE GRAVIDEZ?


Sinais e sintomas presuntivos, sinais de probabilidade e sinais de certeza.

PRESUMITIVOS – AMENORRÉIA, ALTERAÇÕES DAS MAMAS, NAUSEAS E VÔMITOS E POLACIÚRIA.


SINAIS DE PROBABILIDADE – COLORAÇÃO ARROXEADA DA VAGINA, AUMENTO ABDOMINAL E ALTERAÇÕES UTERINAS.


SINAIS DE CERTEZA – PRESENÇA DE BCF, PERCEPÇÃO DE MOVIMENTOS FETAIS ATIVOS, DETECÇÃO DO FETO NA USG.


7 – QUE EXAMES DEVEM SER SOLICITADOS NA PRIMEIRA CONSULTA?


  • Tipagem sangüínea e fator RH;

  • Sorologia para Lues(VDRL);

  • Eas e urinocultura;

  • Hematócrito e hemoglobina;

  • Exame direto da secreção vaginal e citopatológico cervical;

  • Glicemia de jejum;

  • Anti-HIV;


8 – DEFINA TRAJETO OU CANAL DO PARTO.


O Trajeto ou Canal de Parto estende-se do útero à fenda vulvar.


Trajeto duro: É o estudo da bacia obstetricamente considerada, na sua forma como nas suas dimensões.


Trajeto Mole: É constituído pelo segmento inferior do útero, a cérvice, a vagina e a região vulvoperineal.


9 – DISSERTE SOBRE A BACIA.


Dividi-se em grande e pequena bacia ou escavação.

  • Grande bacia: É limitada, lateralmente pelas fossas ilíacas internas, e posteriormente pela coluna vertebral.

  • Pequena bacia:O estreito superior é constituído, borda anterior da asa do sacro, articulação sacro-ilíaca.


10 – CLASSIFIQUE OS TIPOS DE BACIA.


  • Ginecóide: Corresponde a bacia normal o estreito superior é arredondado, diâmetro transverso máximo.

  • Andróide: Reúne as características da bacia masculina.

  • Antropóide: Pelve dos antropóides superiores

  • Platipelóide: Bacia achatada, estreito superior oval.


11 – QUAIS SÃO OS PLANOS DE HODGE?


  • 1ºPlano passa pela borda superior do pube e pelo promotório.

  • 2ºPlano corresponde à borda inferior do pube.

  • 3º Plano è traçado nas espinhas ciáticas

  • 4ºPlano parte da ponta do coccige e confunde-se com o assoalho pélvico



12 – QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO GESTACINAL?


Individuais e Sociais:

Idade menor que 17 e maior que 35 anos

Ocupação: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos, químicos, etc.

Situação conjugal insegura

Baixa escolaridade

Condições ambientais desfavoráveis

Altura menor que 145 cm

Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg

Dependência de drogas lícitas e ilícitas


História Reprodutiva Anterior:

    • Morte perinatal explicada ou inexplicada

    • Recém-nascido com CIUR, pré termo ou malformado

    • Abortamento habitual

    • Esterilidade/infertilidade

    • Intervalo menor que dois anos ou maior que cinco anos

    • Nuliparidade e multiparidade

    • Síndrome hemorrágica ou hipertensiva

    • Cirurgia uterina anterior


Doença Obstétrica na Gravidez Atual:

    • Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico

    • Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada

    • Ganho ponderal inadequado

    • Pré-eclâmpsia – eclâmpsia

    • Amniorrexe prematura

    • Hemorragias da gestação

    • Isoimunização

    • Óbito fetal


Intercorrências Clínicas

    • Cardiopatias

    • Pneumopatias

    • Nefropatias

    • Endocrinopatias

    • Hemopatias

    • Hipertensão arterial

    • Epilepsia

    • Doenças infecciosas

    • Ginecopatias

    • Doenças auto-imunes


13 – O QUE É ESTÁTICA FETAL?


É a posição do feto em relação ao corpo da mãe, que serve para determinar a apresentação, a posição e a atitude do feto.


14 – DESCREVA A MANOBRA DE LEOPOLD.


Primeiro tempo: delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para deprimir a parede abdominal com as bordas ulnares. As mãos ficam encurvadas, para melhor reconhecer o contorno do fundo do útero e a parte fetal que o ocupa. Com uma das mãos imprimindo súbito impulso ao pólo fetal, esse sofre um deslocamento, chamado "rechaço fetal".

Segundo tempo: ao deslizar as mãos do fundo uterino para o pólo inferior, tenta-se palpar o dorso fetal e os membros, de um ou outro lado do útero.

Terceiro tempo: conhecida como manobra de Leopold ou Pawlick, serve para explorar a mobilidade do pólo fetal que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto pélvico. Tenta-se apreender esse pólo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita, imprimindo movimentos laterais para procurar precisar o grau de penetração da apresentação na bacia.

Quarto tempo: com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar reconhecer o pólo cefálico ou o pélvico, e,assim, determinar o tipo de atitude do concepto.