1 - QUAIS SÃO OS PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO?
PRIMEIRO PERÍODO – DILATAÇÃO - é o intervalo desde o início do trabalho de parto até a completa dilatação.
SEGUNDO PERÍODO – EXPULSÃO - compreende o período entre a dilatação completa e o desprendimento do feto.
TERCEIRO PERÍODO – DEQUITAÇÃO, DELIVRAMENTO OU DEQUITADURA – É o período de tempo entre a expulsão do feto e a expulsão da placenta.
QUARTO PERÍODO - é a primeira hora após a expulsão da placenta.
2 – PARA QUE SERVE A ANAMNESE?
A anamnese, a avaliação dos dados do cartão de pré-natal e o exame obstétrico devem possibilitar além do diagnóstico do trabalho de parto, a identificação de eventuais situações de risco.
* O QUE É PRÉ-NATAL?
É O acompanhamento dedicado a mulher e ao bebê durante todo o período gestacional. Neste acompanhamento o deve-se dar instruções à futura mamãe, como cuidados com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos e outras bem como a realização de exames.
3 – CITE ITENS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS NA ANAMNESE.
Nº de gestações anteriores;
Cirurgias prévias ou não, características das gestações e partos anteriores;
História de patologias prévias e seu tratamento;
História familiar e antecedentes.
4 – EM QUE SITUAÇÃO SE DIAGNOSTICA O TRABALHO DE PARTO?
Contrações uterinas regulares de um a cada 3 a 5' e dilatação cervical maior ou igual a 3 cm com colo fino e apagado.
5 – COMO SE AVALIA A EVOLUÇÃO CLÍNICA DO PRIMEIRO PERÍODO?
O partograma é um gráfico de acompanhamento da evolução clínica do primeiro período, analisando graficamente a evolução clínica. Inicia-se o registro no partograma a partir da comprovação da fase ativa do trabalho de parto.
6 – QUAIS SÃO OS SINAIS DE GRAVIDEZ?
Sinais e sintomas presuntivos, sinais de probabilidade e sinais de certeza.
PRESUMITIVOS – AMENORRÉIA, ALTERAÇÕES DAS MAMAS, NAUSEAS E VÔMITOS E POLACIÚRIA.
SINAIS DE PROBABILIDADE – COLORAÇÃO ARROXEADA DA VAGINA, AUMENTO ABDOMINAL E ALTERAÇÕES UTERINAS.
SINAIS DE CERTEZA – PRESENÇA DE BCF, PERCEPÇÃO DE MOVIMENTOS FETAIS ATIVOS, DETECÇÃO DO FETO NA USG.
7 – QUE EXAMES DEVEM SER SOLICITADOS NA PRIMEIRA CONSULTA?
Tipagem sangüínea e fator RH;
Sorologia para Lues(VDRL);
Eas e urinocultura;
Hematócrito e hemoglobina;
Exame direto da secreção vaginal e citopatológico cervical;
Glicemia de jejum;
Anti-HIV;
8 – DEFINA TRAJETO OU CANAL DO PARTO.
O Trajeto ou Canal de Parto estende-se do útero à fenda vulvar.
Trajeto duro: É o estudo da bacia obstetricamente considerada, na sua forma como nas suas dimensões.
Trajeto Mole: É constituído pelo segmento inferior do útero, a cérvice, a vagina e a região vulvoperineal.
9 – DISSERTE SOBRE A BACIA.
Dividi-se em grande e pequena bacia ou escavação.
Grande bacia: É limitada, lateralmente pelas fossas ilíacas internas, e posteriormente pela coluna vertebral.
Pequena bacia:O estreito superior é constituído, borda anterior da asa do sacro, articulação sacro-ilíaca.
10 – CLASSIFIQUE OS TIPOS DE BACIA.
Ginecóide: Corresponde a bacia normal o estreito superior é arredondado, diâmetro transverso máximo.
Andróide: Reúne as características da bacia masculina.
Antropóide: Pelve dos antropóides superiores
Platipelóide: Bacia achatada, estreito superior oval.
11 – QUAIS SÃO OS PLANOS DE HODGE?
1ºPlano passa pela borda superior do pube e pelo promotório.
2ºPlano corresponde à borda inferior do pube.
3º Plano è traçado nas espinhas ciáticas
4ºPlano parte da ponta do coccige e confunde-se com o assoalho pélvico
12 – QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO GESTACINAL?
Individuais e Sociais:
Idade menor que 17 e maior que 35 anos
Ocupação: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos, químicos, etc.
Situação conjugal insegura
Baixa escolaridade
Condições ambientais desfavoráveis
Altura menor que 145 cm
Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg
Dependência de drogas lícitas e ilícitas
História Reprodutiva Anterior:
Morte perinatal explicada ou inexplicada
Recém-nascido com CIUR, pré termo ou malformado
Abortamento habitual
Esterilidade/infertilidade
Intervalo menor que dois anos ou maior que cinco anos
Nuliparidade e multiparidade
Síndrome hemorrágica ou hipertensiva
Cirurgia uterina anterior
Doença Obstétrica na Gravidez Atual:
Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico
Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada
Ganho ponderal inadequado
Pré-eclâmpsia – eclâmpsia
Amniorrexe prematura
Hemorragias da gestação
Isoimunização
Óbito fetal
Intercorrências Clínicas
Cardiopatias
Pneumopatias
Nefropatias
Endocrinopatias
Hemopatias
Hipertensão arterial
Epilepsia
Doenças infecciosas
Ginecopatias
Doenças auto-imunes
13 – O QUE É ESTÁTICA FETAL?
É a posição do feto em relação ao corpo da mãe, que serve para determinar a apresentação, a posição e a atitude do feto.
14 – DESCREVA A MANOBRA DE LEOPOLD.
Primeiro tempo: delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para deprimir a parede abdominal com as bordas ulnares. As mãos ficam encurvadas, para melhor reconhecer o contorno do fundo do útero e a parte fetal que o ocupa. Com uma das mãos imprimindo súbito impulso ao pólo fetal, esse sofre um deslocamento, chamado "rechaço fetal".
Segundo tempo: ao deslizar as mãos do fundo uterino para o pólo inferior, tenta-se palpar o dorso fetal e os membros, de um ou outro lado do útero.
Terceiro tempo: conhecida como manobra de Leopold ou Pawlick, serve para explorar a mobilidade do pólo fetal que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto pélvico. Tenta-se apreender esse pólo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita, imprimindo movimentos laterais para procurar precisar o grau de penetração da apresentação na bacia.
Quarto tempo: com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar reconhecer o pólo cefálico ou o pélvico, e,assim, determinar o tipo de atitude do concepto.
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